Dicas sobre Orquídeas
sexta-feira, 1 de maio de 2009
domingo, 21 de dezembro de 2008
As Bromélias e o Dengue
Bromélias não constituem focos preferenciais do mosquito do dengue. Por: Renata Fontoura
Um estudo desenvolvido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz aponta que, em locais de interface entre o ambiente urbano e silvestre - como parques e encostas de morros -, as bromélias não têm um papel importante na proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus do dengue. Durante um ano, 156 bromélias situadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro foram monitoradas, recobrindo dez espécies. O resultado do estudo aponta para o baixo índice de presença das formas imaturas do A. aegypti, gerando indícios que redirecionam o trabalho de prevenção.
A queima de encostas com bromélias para fins de prevenção não é eficaz.
A água acumulada nas folhas, que serve como reservatório de nutrientes para a planta, foi analisada com o objetivo de verificar a presença de formas imaturas de mosquitos (como larvas e pupas) e de identificar o porcentual de presença do vetor do dengue. "Antes mesmo da realização de estudos sistematizados sobre o tema, medidas como a eliminação das bromélias e o uso indiscriminado de inseticidas já vinham sendo adotadas pela população", afirma o biólogo, que desenvolveu o trabalho no Laboratório de Transmissores de Hematozários do IOC como estudante de iniciação científica.
"Apenas 0,07% e 0,18% de um total de 2.816 formas imaturas de mosquitos coletadas nas bromélias durante o período de um ano correspondiam ao Aedes aegypti e Aedes albopictus, sugerindo que as bromélias não constituem um problema epidemiológico como foco de propagação ou persistência desses vetores", diz Mocellin, acrescentando que o estudo foi desenvolvido durante um ano inteiro para que fosse possível observar as características sazonais de cada estação. A presença do Aedes albopictus também foi investigada porque, apesar de não haver registros da transmissão da dengue por esta espécie no Brasil, em condições experimentais o mosquito se mostrou capaz de atuar como vetor potencial do vírus. O jovem pesquisador destaca que no mês de abril, em que houve a maior taxa de captura, foram encontradas 376 formas imaturas de mosquitos nas bromélias analisadas. Deste total, apenas dois exemplares correspondiam ao gênero Aedes.
A constatação de que as espécies encontradas em maior número nas bromélias monitoradas não oferecem perigo à saúde humana foi outro dado relevante. "Verificamos a prevalência de espécies de Culex com importância epidemiológica nula e que sugam animais de sangue frio. A sua presença em grande número nas bromélias indica que a invasão do vetor do dengue neste espaço não deve ser simples, já que ele teria que competir com insetos mais adaptados àquele ambiente", avalia o entomólogo Ricardo Lourenço, orientador do estudo. "Esta pesquisa indica que as larvas de Aedes encontradas nas bromélias não devem ser supervalorizadas no trabalho de prevenção e reforça que os esforços devem ser voltados para os focos principais, como caixas d'águas destampadas ou mal tampadas, tonéis, piscinas e outros depósitos com água parada", adverte.
Segundo o pesquisador, a escolha do bromeliário do Jardim Botânico para realizar a pesquisa não foi um acaso. "O Jardim Botânico é uma interface entre o ambiente semi-natural (a Mata Atlântica) e o ambiente urbano (bairros da Gávea, Horto, Jardim Botânico) e ali são cultivadas espécies de todas as regiões do país. Além disso, o estudo mostrou que as bromélias localizadas em parques como este ou em encostas, como as da Urca, Leme e Pedra da Gávea, não constituem uma ameaça", complementa, destacando que, apesar disso, a queima de encostas para destruição de bromélias vem sendo freqüente. "A destruição indiscriminada de bromélias vem sendo utilizada como uma suposta forma de prevenção ao dengue, pois tem sido divulgada uma idéia de que as bromélias são importantes focos do mosquito. Estamos justamente provando o contrário e seria importante que as práticas de prevenção acompanhem as descobertas da ciência. A queima de encostas com bromélias para fins de prevenção, portanto, não é uma prática eficaz e desfoca a ação de controle que deveria se concentrar nos focos comprovadamente geradores de mosquitos", afirma.
Para Maria Lúcia Teixeira, responsável pelo Laboratório de Fitossanidade do Jardim Botânico - que, entre outras atividades, faz o controle de doenças e pragas no parque - e co-autora do trabalho, o resultado traz tranqüilidade aos visitantes e moradores da região. "Apesar de não havermos registrado casos de dengue entre os funcionários, precisávamos de um estudo aprofundado para comprovar se as bromélias são focos de Ae. aegypti na nossa situação, em que estamos junto à floresta mas com a presença constante de pessoas", explica.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, os índices de infestação predial por Aedes aegypti na Gávea e Jardim Botânico, bairros vizinhos ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, eram de 3% e 4,45%, respectivamente nos meses de janeiro a abril de 2006. Ou seja, a cada três ou quatro domicílios inspecionados foram encontrados um ou muitos focos com larvas e pupas de Ae. aegypti, que poderiam ter dezenas delas. "Estes números, considerados altos pela Organização Mundial de Saúde porque ultrapassam 1%, contrastam com a baixa freqüência de formas imaturas destes mosquitos invasores nas bromélias do Jardim Botânico, onde somente duas larvas foram coletadas e uma única planta após 480 inspeções", confirma Mocellin.
O próximo passo da pesquisa prevê a investigação da incidência de larvas do vetor da dengue em bromélias localizadas em ambientes exclusivamente urbanos. "Um dos principais alvos da nova etapa do projeto, que deve ser iniciada no segundo semestre, inclui a coleta em condomínios, por exemplo, lugares em que existe maior intervenção humana", conclui Mocellin.
Referência Bibliográfica :
Boletim da Sociedade Brasileira de Bromélias - SBBr
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Caramujo Africano
Foto: Rita Barreto
Nome Popular Caramujo-africano, acatina, caracol-africano, caracol-gigante, caracol-gigante-africano, caramujo-gigante, caramujo-gigante-africano, rainha-da-áfrica, falso-escargot
Nome Científico: Achatina fulica
Família: Helicidae
Filo: Mollusca
Partes Afetadas: Folhas, flores, frutos, caule
Sintomas: Partes das plantas roídas, rastros de secreção sobre as plantas e vasos
O caramujo-africano é uma espécie considerada praga em diversos países no mundo todo. Foi introduzido ilegalmente no Brasil na década de 80, com o intuito de oferecer um susbtituto mais interessante economicamente e de maior peso que o escargot verdadeiro (Helix aspersa). Em pouco tempo de criação se verificou que o animal não tinha boa aceitação pelo mercado consumidor brasileiro, o que provocou a desistência da maioria dos criadores, que se desfizeram dos animais de forma errônea: liberando os caramujos em jardins, matas ou simplesmente colocando-os no lixo.
Estes caramujos não encontraram predadores naturais à sua altura e se multiplicaram rapidamente, invadindo diversos tipos de ecossistemas brasileiros. Como são hermafroditas (possuem os dois sexos em um mesmo animal) e realizam a autofecundação, basta apenas um indivíduo para que a praga se alastre, afinal são cerca de 400 ovos ano ao por caramujo.
O caramujo-africano é um molusco grande e escuro, com até 15 cm de comprimento e 200 gramas de peso. Sua concha é alongada e cônica, com manchas claras. Ele não deve ser confundido com os moluscos brasileiros. Os nativos aruás-do-mato (Megalobulimus sp) têm importante papel ecológico, além de servirem de alimento e como matéria prima no artesanato dos índios. Eles têm a borda da abertura da concha espessa, enquanto que o caramujo-africano tem esta borda cortante.
Os caramujos-africanos são conhecidos por serem hospedeiros de duas espécies de verminoses que acometem os seres humanos. A angiostrongilíase meningoencefálica, causada pelo Angiostrongylus cantonensis e angiostrongilíase abdominal, cujo agente é o Angiostrongylus costaricensis. Apesar da angiostrongilíase abdominal ser ocasionalmente diagnosticada no Brasil, geralmente ela está relacionada com outros hospedeiros, entre caracóis e lesmas, que não incluem o caramujo-africano. No entanto, estas doenças são bons argumentos para que o controle do caramujo-africano seja mais efetivo.
A invasão do caramujo-africano é atualmente muito mais relevante no aspecto ecológico do que no agrícola ou sanitário. Este caramujo está invadindo ecossistemas e ocupando um lugar que não é seu. Reduzindo assim a diversidade de espécies. Além de devorar folhas, flores e frutos, causando um enorme estrago em plantas de importância agrícola, ornamental e ecológica ele também é canibal, alimentando-se de ovos e jovens caracóis de sua mesma espécie, como forma de obter cálcio para sua concha em ambientes com escassez deste elemento.
Este caramujo é resistente a períodos de seca, além de ser bastante ativo no inverno. Como outros caracóis, ele aprecia a umidade e a sombra, se locomovendo e se alimentando mais à noite e em dias nublados e chuvosos. É capaz de escalar muros e árvores e desta forma transpor de um terreno a outro.
Ao se depararem com infestações de caramujo-africano, as pessoas logo pensam em venenos para controlá-los. Infelizmente os caracóis e lesmas em geral são muito resistentes a venenos e os únicos produtos comerciais disponíveis que se mostram um pouco eficientes (metaldeídos), demonstram elevada toxicidade para os seres humanos e outros animais, de forma que a utilização de pesticidas não é o método de controle atual mais indicado para estes moluscos.
A pesquisas de substâncias eficientes têm se revelado muito importantes neste sentido. A cafeína por exemplo, estudada pelos americanos Robert Hollingsworth, Jonhn Armstrong e Earl Campbel apresenta resultados interessantes. Assim como o látex da coroa-de-cristo (Euphorbia splendens hislopii), que está sendo testado no combate ao caramujo-gigante-africano pela equipe coordenada pelo pesquisador Maurício Vasconcellos.
O controle do caramujo-africano consiste na catação e destruição dos caramujos. Jamais coloque-os no lixo, pois estará disseminando o problema. Também não coloque sal nos animais pois assim contaminará o solo. O preconizado é o seguinte:
Utilize luvas descartáveis para pegar e manusear os animais
Proteja a pele e as mucosas: não coma, fume ou beba durante o manuseio do caramujo
Coloque os caramujos em dois sacos plásticos e quebre suas conchas, pisando em cima
Enterre-os em valas com pelo menos 80 cm de profundidade, longe de cisternas, poços artesianos ou do lençol freático
Aplique cal virgem sobre os caramujos quebrados (cuidado, a cal queima a pele)
Feche a vala com terra
Retire as luvas e lave muito bem as mãos após isso
É possível também utilizar iscas atrativas, que facilitam a catação. Papas de farelo de trigo com cerveja atraem caramujos a metros de distânica. Cascas de frutas e legumes, estopas embebidas em cerveja ou leite, assim como simples pedaços podres de madeira que lhes servem de abrigo. Verifique as iscas diariamente e não esqueça de protegê-las da chuva e do sol. Coloque-as em locais úmidos e frescos. Preferencialmente sobre a terra. Manter o jardim limpo de folhas mortas e frutos caídos também irá afastar os bichos, e desta forma ainda estará prevenindo outras doenças e pragas, como podridões de origem fúngica e bacteriana, moscas-das-frutas, etc. Não esqueça: as pragas só vivem e se multiplicam onde lhes é oferecido abrigo, comida e água.
O Instituto Oswaldo Cruz disponibiliza atendimento e informações sobre o caramujo-africano pelo telefone (21) 2598-4380 ramal 124.
Texto: Raquel Patro
domingo, 28 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
O Besouro do Coqueiro
O coqueiro é uma planta perene, uma palmeira de estipe liso que pode atingir até 25 m de altura e 30 a 50 cm de diâmetro. As folhas são largas e compridas. Planta de clima tropical, o coqueiro se concentra em nosso país na zona do litoral nordestino, mas pode ser cultivado em outras regiões distantes do mar. A planta não tolera ventos fortes e frios e necessita de boa insolação. Quanto ao solo, este deve ser leve, profundo, permeável e arejado. O pH ideal situa-se na faixa de 6,0 a 6,5.
O besouro do coqueiro
Uma das pragas mais frequentes para o coqueiro é o besouro Rhynchophorus palmarum, um inseto de hábitos diurnos, conhecido popularmente como Broca do Olho do Coqueiro ou Bicudo, devido ao “bico” que apresenta. Essa praga está presente, além do Brasil, na Venezuela, México e áreas do Caribe.
Um besouro de cor preta, medindo de 4 a 6 cm de comprimento e 1,5 a 1,8 cm de largura.
Como se dá a infestação do coqueiro pelo besouro?
O primeiro prejuízo causado por esta praga dá-se logo na colocação de ovos (na época reprodutiva), o que ocorre na parte mais tenra da planta (broto).
Após o nascimento das larvas, estas se alimentam da parte interna do tronco, fazendo galerias em todas as direções. O meristema apical da planta fica comprometido, deixando o coqueiro de produzir os hormônios auxina e giberilina, os quais são fundamentais para o crescimento do coqueiro. O outro sério prejuízo provocado pelo besouro é a transmissão do nematóide causador do anel-vermelho.
O que são nematóides?
Nematóides são animais do sub-reino metazoa e filo nemata. Possuem simetria bilateral e são pseudocelomados, isto é, a cavidade geral do organismo onde se alojam todos os órgãos não é revestida por um tecido especializado. A palavra nematóide vem do grego e significa "em forma de fio". Nematóide é o nome utilizado para os helmintos parasitas de plantas e animais.
O que causa o anel-vermelho?
O besouro é o vetor do nematóide denominado Bursaphelencus cocophilus, um verme causador da doença letal conhecida como anel-vermelho. Esta doença é detectada por sintomas externos, como o amarelamento das folhas basais (da base do coqueiro). A planta morre quando um tufo central de folhas verdes seca e se quebra. Num corte transversal na base do caule da planta, observa-se a presença de um anel vermelho.
A forma natural de transmissão ocorre pelas raízes, mas a principal forma de disseminação da doença é através do besouro vetor. Se não for controlada a tempo, o anel-vermelho pode devastar uma plantação inteira.
O nematóide ataca o floema, impedindo que a seiva elaborada chegue até às raízes (o anel vermelho interno é justamente o comprometimento desse vaso condutor que foi atacado pelo verme). Com isso, as folhas basais começam a amarelar, até que por fim, toda a planta seca. É como se a planta morresse sufocada.
Quando a planta está ferida, ocorre a fermentação dos tecidos vegetais, e durante esse processo, um cheiro característico é liberado atraindo os besouros. O inseto adulto (macho) libera um feromônio de agregação, que chama outros para o local onde há alimento. Nisso, ocorre também a sua reprodução. Suas larvas se instalam no meristema apical e dele se alimentam, o que permite a instalação de bactérias e outros organismos que podem prejudicar o desenvolvimento da planta.
No meristema apical encontram-se as células meristemáticas, que se multiplicam ativamente por mitose (responsável pelo crescimento da planta). Nesse tecido são sintetizados dois importantes hormônios para seu desenvolvimento: a auxina (que é responsável pela elongação do caule e da raiz e o crescimento dos frutos) e a giberelina (que estimula a floração, amadurecimento dos frutos, e a formação de brotos). Ou seja, além de trazer consigo o nematóide, o besouro ao se alimentar do tecido meristemático, está prejudicando seu desenvolvimento – 30 larvas são mais do que suficiente para matar uma planta.
Feromônios, o diálogo entre os insetos
Os feromônios são substâncias produzidas pelos insetos, responsáveis pela comunicação química entre os mesmos. Exemplos de seu uso pelos insetos podem ser observados na época do acasalamento. Para atrair seus parceiros, os insetos eliminam um feromônio de acasalamento para que ocorra a cópula entre os mesmos. Outro tipo de feromônio é liberado pela abelha quando esta pica uma pessoa. Através desta substância, o grupo sabe que aquela pessoa é considerada um invasor e partem atrás para picá-la também. Outro tipo de feromônio é liberado pelas formigas, o que faz com que estas sempre andem em grupo e saibam como voltar para sua “casa”.
No caso dos besouros, uma estratégia interessante e eficaz pode ser utilizada para capturá-los: utilizar um feromônio sintético para atraí-los e, posteriormente, exterminá-los.
Qual a solução?
Atualmente, a única solução aplicada é a queima dos coqueiros infectados, a fim de impedir o alastramento da doença. Esse processo, além de liberar mais gases poluentes para a atmosfera, não elimina a doença; somente impede que ela se alastre. Qual seria então a forma de se acabar de vez com essa doença?
É impossível acabar com a doença tentando eliminar o nematóide, pois uma vez instalado na planta, a morte se dá em pouco tempo. Então, o método mais eficaz é eliminar o vetor da doença, isto é, o besouro.
Existem diversas formas para se acabar com o besouro e algumas estão citadas a seguir:
Uso de um predador natural . Não é uma boa idéia, pois, como predadores do besouro, temos a cobra e o sapo. Por razões óbvias não devemos jogar uma população de cobras em nenhuma plantação. Já o sapo, não se adaptaria ao clima da região. Apesar do litoral nordestino ser úmido, o local não favorece sua reprodução, pois eles só se reproduzem em água doce (ao colocarem seus ovos em água salgada, estes seriam hipotônicos em relação ao meio, o que acarretaria uma desidratação dos ovos e posterior morte dos mesmos).
Uso de inseticidas . Também não é um bom método, pois além de contaminar o solo, a vegetação e a água, temos o problema da seleção natural: inicialmente o inseticida funciona, (matando os besouros mais fracos ao princípio ativo), porém, os mais fortes se reproduzem. Logo, as gerações seguintes serão resistentes ao veneno, o que obriga o produtor a comprar um outro tipo de agrotóxico, mais forte, tornando assim um ciclo vicioso que não resolverá em nada.
A captura de besouros em armadilhas e depois matá-los . É bastante interessante.
Armadilhas com substâncias atrativas
O controle pelo comportamento é feito com o uso de uma armadilha confeccionada com um balde de plástico com tampa reta ou levemente côncava. Na tampa do balde devem ser abertos 3 furos de aproximadamente 6 cm de diâmetro equidistantes entre si. Em cada furo cola-se um funil com a extremidade mais larga voltada para fora. No interior do balde devem ser colocados alguns pedaços de cana-de-açucar amassados, visando maior rapidez no processo de fermentação da cana, cuja ação é semelhante àquela onde os insetos são atraídos pelo cheiro de coqueiros feridos.
Ainda sob a tampa do balde (dentro do balde) deve ser pendurado o feromônio de agregação Bio Rhynchophorus*, e o balde deve ser fechado. Esta substância sintetizada é atrativa para o inseto e é comercializada no mercado. De 15 em 15 dias os toletes de cana devem ser trocados, enquanto o feromônio permanece por até 45 dias.
Os insetos coletados devem ser retirados do balde e mortos manualmente.
Referências Bibliográfica:
Fernanda Benetti e Josias F. Pagotto Instituto de Química de São Carlos - USP
* Biocontrole – Métodos de Controle de Pragas LTDA.
WWW.biocontrole.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)